segunda-feira, 4 de abril de 2011

A compra de medicamentos: Uma jornada para o consumidor !

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em uma tentativa de coibir o uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação, resolveu regular à venda de antibióticos e de alguns anti-inflamatórios, usando para tanto, o Receituário de Controle Especial ou o Receituário simples com retenção. Será que essa resolução traz vantagens para o consumidor? Em virtude de um problema de saúde, tive que fazer uso de algumas medicações que integram esse grupo, agora restrito. E pude notar que essa regulação não apresenta tantas vantagens, principalmente por estra levando alguns produtos à escassez.
Para conseguir comprar os medicamentos, que me forão receitados, fiz uma verdadeira peregrinação em nove farmácias da cidade do Recife.


Em algumas delas escutei frases como: “tenho o medicamento, mas gostaria de pedir para a senhora voltar amanhã, pois o farmacêutico não está presente”, ou ainda, “só estamos trabalhando com medicações mais simples, porque é mais fácil vender”.Posteriormente, como forma de descobrir se a regulação estava sendo cumprida efetivamente, tentei realizar a compra de alguns medicamentos também restritos e mais conhecidos como: Amoxicilina, Ciprofloxacina e Cefalexina. E pasmem, em todas as farmácias de pequeno porte, que tentem comprar esses medicamentos, consegui. Após essa busca, pude refletir um pouco mais sobre essa resolução e cheguei a seguinte conclusão: de que adianta coibir o uso, se isso está prejudicando a população. Se a resolução é seguida por uns e por outros não. O que deveria acontecer é uma conscientização quanto aos riscos da automedicação e da venda indiscriminada de medicamentos.

por Edilene Nunes, 5NA

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