sexta-feira, 6 de maio de 2011

A LIBERDADE COMO PONTO DE PARTIDA

Dois curtas-metragens aparentemente diferentes, mas que têm um ponto em comum a busca pela liberdade, uma nova vida, novas experiências. Os personagens estão à procura de uma nova maneira de viver e aprendendo a viver de uma maneira diferente. Em “A Casa da Vó Neyde (SP)”, documentário digital de Caio Cavechini, a personagem principal tenta recomeçar sua vida após dar um basta na situação do filho, tio do diretor do curta, que é usuário de crack. Já em “As Aventuras de Paulo Bruscky (PE)”, documentário digital de Gabriel Mascaro - o artista plástico se aventura por diversas realidades, misturando o cotidiano com a vida virtual do Second Life. Podemos perceber a necessidade dos personagens de se libertar da sua atual condição de vida e começar uma nova vida. Vó Neyde deixa isso claro quando diz que teve um renascimento e, portanto iria começar a mudar de vida. Suas amigas até brincam dizendo que ela agora ainda é um bebezinho aprendendo a engatinhar. O personagem de Mascaro conta durante o filme coisas sobre sua vida como um registro pessoal e aproveita para fazer coisas que são impossíveis de acontecer do lado de fora das telas do cinema ou de um computador. No filme de Mascaro tudo pode acontecer e ser feito lembrando uma questão debatida na disciplina de Teoria da Imagem: O que é real? O que é realidade? O que é o imaginário? Será por que é justamente essa a função do cinema nos levar a vivermos novas experiências que talvez nunca pudessem acontecer? Ou enxergar uma realidade por outro lado?

Natalia Abdon (5º NA)
Heloiza Andrade (5º NA)

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