segunda-feira, 7 de março de 2011

O JORNALISTA TEM QUE TER SENSO CRÍTICO...

O jornalista tem que ter senso crítico e faro investigador e não pode ficar em cima do muro sem saber qual direção seguir. Diariamente acontecem situações embaraçosas que precisam de soluções imediatas. Casos como o do Oriente Médio, da subida do morro do Alemão no Rio, entre outros, exige uma posição crítica por parte do jornalista. De forma coerente e ética ele precisa “atuar de forma real”, para saber opinar e ajudar com o poder da comunicação. Precisamos de argumentos, e estes só consolidam-se quando há força de vontade e quando a leitura se faz presente no dia a dia. Saber falar, e mais, o que vai falar é um passo muito importante na carreira de um comunicólogo. Somos aquilo que falamos, temos um poder muito grande que é a fala. Isso é maravilhoso, mas precisa de conteúdo. Não podemos ter preguiça mental. Se em determinada situação um argumento X me parece inaceitável, mas não possuo nada em mente, não carrego nenhuma bagagem para contrapor a Y, isso é falha. A sociedade exige cada vez mais de nós, e ficar em cima do muro não vai nos levar a lugar nenhum. A diferença se faz com uma boa construção de um senso crítico, e não digamos que já nascemos com isso, pois, saber argumentar se aprende com técnicas.  Vejamos o exemplo do filme “O Grande Debate”, baseado em fatos reais, onde o personagem de Denzel Washington Tolson é um professor de uma universidade voltada para negros, e ele forma um grupo de debate e com muitos argumentos eles conseguiram vencer o racismo. O filme mostra o potencial intelectual e verbal. Precisamos disso. E a sociedade está cada vez, mas cobrando isso.  Que nosso papel seja não só o de fazer jornalismo, mas o de denunciar o que está errado no meio em que vivemos e para isso precisamos ser autocríticos.
por Daiane Rocha, 5 NA

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